Caros leitores, no fim do primeiro turno eu divulguei um estudo que fiz avaliando candidatos a vereador. A série foi um sucesso para os padrões do blog, e algumas pessoas disseram que as postagens ajudaram a escolher o candidato. Não publiquei nada sobre os candidatos a prefeito porque uma análise de boa qualidade representaria esforço que eu sozinho não conseguiria dispender (ainda mais por estar com um braço imobilizado em função de cirurgia).
Agora, entretanto, consegui fazer uma pesquisa interessante sobre os dois candidatos, e compartilho com vocês abaixo. Coloquei, além das informações básicas de cada candidato, pares de entrevistas dadas para os mesmos meios de comunicação, de forma a deixar equilibrado. Não adicionei notícias nem colunas com opiniões. O objetivo é oferecer a cada leitor um conjunto equivalente de informações sobre cada candidato. A partir daí, cada um toma sua própria decisão. Também não inclui minha análise porque já defini meu voto e acabaria sendo parcial. Espero ajudar quem ainda não se decidiu, ou quem quer embasar melhor sua escolha. Vamos lá.
Primeiro, foram os zumbis na literatura convencional, nos quadrinhos, nas séries de TV e internet. Depois, o surgimento do zumbi no cinema, na década de 1930, a grande mudança de abordagem com o surgimento dos zumbis de Romero, a popularização, a banalização e a decadência. Agora, na terceira parte da série Zumbis na Arte, vou tratar da retomada da popularidade e da qualidade dos filmes de zumbi e de sua ampla disseminação pelo mundo.
O glorioso recomeço
No início dos anos 2000, uma nova onda vinha se formando. Duas populares séries de videogames, Resident Evil e The House of the Dead, mantinham vivo o interesse do público por zumbis. O cinema de terror norte-americano, por outro lado, buscava uma nova linha a explorar. Os sucessos da época vinham de projetos isolados, como A Bruxa de Blair e O Sexto Sentido, que não se prestaram a abrir espaço para produção em massa. Era necessário encontrar subgêneros capazes de gerar uma linha contínua de projetos. Por um lado vieram remakes de filmes orientais, movimento iniciado com O Chamado e que contou ainda com O Grito, O Chamado 2 e Água Negra, entre outros.
O jogo Resident Evil 2
Por outro lado, os filmes de zumbis reapareceram e começaram a receber mais e mais atenção. Um dos marcos do renascimento dos zumbis foi o lançamento do britânico Extermínio (28 Days Later…, Danny Boyle, 2002), que reacendeu a paixão dos fãs de zumbis e criou uma nova base de fãs interessados na figura dessas criaturas (mais adiante entro no mérito da discussão sobre se Extermínio é um filme de zumbi). Nos EUA, também em 2002, a primeira adaptação de Resident Evil (Resident Evil: O Hóspede Maldito, Paul W.S. Anderson) transportou para o cinema a popularidade dos jogos. O ano de 2003 viu o lançamento da adaptação para o cinema do jogo The House of the Dead. Embora seja considerado um dos piores filmes da história, o fato de ser baseado em um jogo de sucesso atraiu atenção o suficiente para que House of the Dead: O Filme (House of the Dead, Uwe Boll) arrecadasse 13 milhões de dólares em bilheteria. Com os zumbis ganhando popularidade, já começaram a aparecer vários filmes menores, como Undead, de 2003; Dead & Breakfast, Zombie Honeymoon e Dead Meat, todos de 2004.
Capa do DVD de Extermínio
Mas o ano de 2004 também contou com lançamentos que cimentaram definitivamente o zumbi como o monstro da década. Primeiro veio Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead), remake de Despertar dos Mortos de Romero – embora com muitas diferenças. Além de alcançar status cult, foi bem recebido pela crítica e arrecadou mais de 102 milhões de dólares contra um orçamento de US$26 milhões (praticamente quadruplicou o investimento). Ao longo do ano (iniciando com seu lançamento em março no Reino Unido e sendo lançado gradativamente no resto do mundo) veio Todo Mundo Quase Morto (idiotíssimo título brasileiro de Shaun of the Dead, dirigido por Edgar Wright). Shaun of the Dead mistura terror com comédia sem se tornar uma paródia e sem abrir mão de inteligência e de valor de produção, com edição e fotografia muito bem boladas. Da mesma forma que Madrugada dos Mortos, Shaun foi muito bem recebido (contando inclusive com uma ótima aprovação de 92% no site Rotten Tomatoes, entre todos os críticos, e 93% entre os principais críticos) e rendeu bastante dinheiro – 30 milhões de arrecadação contra 4 de orçamento, ou 7 vezes e meia o valor investido. Por fim, em novembro foi lançada a primeira continuação de Resident Evil (Resident Evil: Apocalypse, Alexander Witt). Ao contrário dos dois anteriores, RE2 foi geralmente considerado um filme fraco; ainda assim, arrecadou cerca de US$129 milhões, pouco menos de 3 vezes seu orçamento. Com esses ótimos resultados, as portas estavam abertas.
Madrugada dos Mortos
O domínio absoluto
Enquanto os filmes de zumbi estavam conquistando todos esses dólares no cinema, vale lembrar da parte 01 desta série, na qual citei que foi nesse período que foram lançados a história em quadrinhos The Walking Dead e o livro Guia de Sobrevivência a Zumbis. Além deles, saíram também adaptações para os quadrinhos e em livro de Resident Evil. A atenção estava sobre os mortos-vivos. Os filmes de zumbi concentraram o interesse de estúdios e produtoras, que passaram a dar oportunidade a obras tanto de maior porte quanto alternativas. Como vantagem adicional, filmes de zumbi podem ser produzidos com poucos recursos. Assim, filmes sobre mortos-vivos passaram a se configurar também como ótimas portas de entrada para novos diretores e roteiristas.
Somando todos esses fatores, o resultado é que elevou-se grandemente o volume de filmes do subgênero lançados anualmente. Eu, por exemplo, assisti a pouco mais de 100 filmes de zumbi lançados entre 2005 e hoje, uma média de cerca de 9 filmes por ano (vale citar que incluo curtas nessa lista). Mesmo tendo me dedicado ativamente a buscar filmes de zumbis, certamente eu não vi mais do que uma fração do total. É lógico supor que são lançadas umas poucas dezenas de filmes de zumbis por ano, uma quantia considerável.
Meu Namorado é um Zumbi
E devemos então lembrar que nem tudo são pequenas produções de diretores iniciantes. Além das inúmeras continuações de Resident Evil, os últimos anos viram os lançamentos de Guerra Mundial Z (orçamento estimado em 190 milhões de dólares e estrelado por Brad Pitt), Meu Namorado é um Zumbi (35 milhões de dólares e estrelado por Nicholas Hoult, da franquia X-Men), Orgulho e Preconceito e Zumbis (28 milhões de dólares e com participação de Lena Headey, da série Game of Thrones) e Zumbilândia (23,6 milhões e estrelado por Woody Harrelson). Até no fraco Quarentena (remake/cópia americana do espanhol [REC], estrelado por Jennifer Carpenter, à época popular por seu papel na série Dexter) recebeu doze milhões de dólares de orçamento.
Woody Harrelson e Jesse Eisenberg em Zumbilândia.
E para constar, o orçamento de Resident Evil 5: Retribuição, mais recente da série até agora: 65 milhões de dólares. O próximo RE deve ser lançado em janeiro de 2017, e o orçamento ainda não foi divulgado.
Mundo afora
Se é necessária mais alguma prova da disseminação dos filmes de zumbi, basta avaliar quantos países já produziram o(s) seu(s). Obviamente a maior parte das obras é americana, mas há também de muitos outros países, como os exemplos abaixo:
Alemanha: House of the Dead (2003), Otto; or, Up with Dead People (2008), Rammbock (2010)
Coreia do Sul: Invasão Zumbi (2016), Seoul Station (2016)
Cuba: Juan dos Mortos (2011)
Espanha: [REC] (2007, 2009, 2012, 2014), Fist of Jesus (2012)
Filipinas: The Grave Bandits (2012)
França: Eles Voltaram (2004), A Horda (2009), Goal of the Dead (2014)
Grécia: To kako (2005, 2009)
Holanda: Zombibi (2012)
India: Go Goa Gone (2013), Rise of the Zombie (2013), Miruthan (2016)
Inglaterra: Extermínio (2002, 2007), Todo Mundo Quase Morto (2004), The Zombie Diaries (2006, 2011), Colin (2008), Outpost (2008, 2012, 2013), Doghouse (2009), The Dead (2010, 2013), Cockneys vs Zombies (2012)
Irlanda: Dead Meat (2004), Boy Eats Girl (2005)
Japão: Versus (2000), Stacy (2001), Resident Evil: Degeneração (2008)
Nova Zelândia: Last of the Living (2009)
Noruega: Dead Snow (2009, 2014), For Menneskeheten (2012)
Portugal: I’ll See You in My Dreams (2003)
Sérvia/Itália/Espanha: Zone of the Dead (2009)
A indústria mais parecida com a americana é, sem surpresas, a britânica, que conta com alguns filmes principais (Extermínio, Shaun), obras dentro do “padrão” (Outpost, The Dead), uma obra inovadora (Colin) e várias marcadas pelo humor (Doghouse, Cockneys e a própria Shaun). A Austrália também produziu sua cota, embora prime mais pelos curtas do que pelos longas.
Stacy, filme japonês de 2001.
Provavelmente o caso mais atípico da lista é o Japão. O país começou a fazer filmes de zumbi na década de 1990 e manteve produção estável, tanto em termos de quantidade quanto na abordagem dada. Nesse sentido, o Japão não se inclui no ciclo de decadência, retomada e auge que eu tracei neste trabalho. Dentre as produções japonesas podemos encontrar Versus (que envolve samurais), Stacy (apenas meninas dos 15 aos 17 anos viram zumbis), Wild Zero (uma banda de garagem enfrenta zumbis), Battlefield Baseball (um time de vivos enfrenta um time de zumbis), Zombie Ass: Toilet of the Dead (os zumbis são gerados pela diarreia de alguém que comeu alimento contaminado), Big Tits Zombies (o equivalente japonês ao americano Zombie Strippers) e, acreditem, Rape Zombies (uma epidemia transforma os homens em zumbis estupradores). Como se pode ver, o cinema japonês aborda os zumbis como forma de explorar situações bizarras, fazer exploitation e paródia e abusar de elementos sexuais.
E a gente?
O Brasil também entrou nessa onda, com filmes como Mangue Negro e Mar Negro, do diretor Rodrigo Aragão; Zombio e Zombio 2: Chimarrão Zombies, de Petter Baiestorf; A Capital dos Mortos e A Capital dos Mortos 2, de Tiago Belotti; e o projeto Desalmados, que conta com um curta-metragem e está buscando verba para um longa. Nota-se o fato de que nenhum dos citados é um projeto isolado. Quando um diretor consegue realizar seu filme, abre-se um caminho para seguir produzindo, contanto que o mesmo não se incomode com ter que se repetir. Uma exceção é o porto-alegrense Porto dos Mortos, lançado em 2012 e para o qual, até onde eu sei, não se fala em continuação.
Cena de Zombio (1999)
No geral, infelizmente, os filmes brasileiros de zumbi são de baixíssimo orçamento e se preocupam mais com efeitos visuais do que com narrativa ou fotografia e edição. Não se privam de apelar para o extremo, o ridículo e a paródia, e obrigatoriamente trazem pelo menos uma cena bem gore. Para um conjunto ainda tão insipiente de produções, é uma pena que já haja “regras”. Falta ainda ao Brasil, como bem se sabe, abrir mercado para cinema de gênero produzido aqui, com verbas adequadas e visibilidade para as obras. Acredito ser por isso que os realizadores fazem continuações de seus filmes ao invés de retomar o caminho das pedras para viabilizar uma ideia nova, e também ser por isso que se usam os estratagemas que citei, formas consagradas de chamar atenção e agradar os fãs de filmes B.
Quem sabe a exceção pode ser Safári Zumbi. O projeto está em fase de captação e lançou uma campanha de financiamento coletivo, que pode ser acessada no link https://www.catarse.me/pt/safarizumbi. A premissa é interessante: um experimento para acabar com a fome em um país miserável dá errado, e boa parte da população vira zumbi. O governo então cria parques onde turistas podem observar as criaturas. Vale citar que Desalmados tentou captar recursos através de crowdfunding, mas não conseguiu.
Há ainda vários curtas-metragens, a maioria dos quais não está sequer registrada no IMDb, por exemplo, prejudicando sua disseminação. Um exemplo contrário é o interessante Morte e Morte de Johnny Zombie. Bem filmado e investindo bastante na construção da trama, só peca mesmo quando começa a ação, com alguns personagens em segundo plano não reagindo ao que se passa. Nada que comprometa grandemente o resultado, entretanto. Confira abaixo:
Pequenas doses
Os zumbis também são tema de vários filmes de curta-metragem. O mais notável é, sem dúvida, o australiano Cargo, que começa com um homem recém mordido que precisa tentar salvar seu filho bebê. Cargo é tão bem reputado e obteve tanta atenção que vai virar longa-metragem estrelado por Martin Freeman (de O Hobbit e da série Sherlock). Ben Howling e Yolanda Ramke, diretores do curta, também dirigirão o longa.
Outro dos melhores exemplos é Walkers, do diretor Fred Potts. O curta faz uso de diversas abordagens visuais, começando pela já comum montagem inicial mostrando o início do fim (nos moldes de Madrugada dos Mortos), passando para um preto-e-branco estilizado semelhante ao visual de histórias em quadrinhos como The Walking Dead) e termina com um visual normal, sem filtros. A imagem abaixo mostra um pouco porque eu gosto da identidade visual de Walkers. O curta pode ser assistido no IMDb. Embora conste lá como trailer, trata-se de toda a obra.
Cena do curta Walkers (2016)
Outros exemplares interessantes são os australianos Plague (2009), Home (2010) e Perished (2011), o português I’ll See You in My Dreams (2003, com o título em inglês mesmo), o norueguês For Menneskeheten (2012), o espanhol nonsense Fist of Jesus (2012, título em inglês mesmo), o britânico Dead Rain (2010) e os americanos Bane of Brothers (2003), Zombie in a Penguin Suit e 2 Hours.
Aqui, lá e em qualquer lugar
Resumindo, seja em produções milionárias ou pequenos filmes alternativos, longas ou curtas-metragens, nos Estados Unidos, no Brasil ou na Índia, os filmes de zumbi continuam se multiplicando. Já há muitas opções para os fãs, e com as estreias de mais um Resident Evil e da continuação de Guerra Mundial Z, o ímpeto dos mortos-vivos não parece diminuir. Pelo menos por mais um tempo, eles vão estar por perto.
Mas quais filmes podem ser considerados de mortos-vivos? Quais os critérios para definir se, por exemplo, Extermínio é um filme de zumbis? E como fica a distribuição dos filmes de zumbi por gênero? Na quarta parte da série Zumbis na Arte, pretendo abordar mais especificamente algumas obras chave desse grupo e esclarecer diversas questões, além de falar dos maiores erros e acertos do subgênero.
Essa obra é resultado do primeiro Concurso Literário Assombros Juvenis, realizado pela REINAÇÕES: Confraria da leitura de textos infantis e juvenis, pela Câmara Rio-grandense do Livro (CRL) e pela Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag), realizado em 2011. Com o objetivo de despertar o interesse dos jovens pela leitura, o concurso estipula que o protagonista de cada conto deve ser um jovem. O concurso foi organizado por Caio Ritter. Dez trabalhos foram selecionados, sendo eles:
Lenda urbana, de Aline Cristian Cruz Silva
O espelho, de Cíntia Perin Chesini
Mesa para dois (Outra que não eu), de Cláudia de Andrade Aurélio Curcio
Vestígios do fantástico, de Cleo de Oliveira
Os zumbis devoraram nossos pais, de Daniel Gruber
A viagem, de Dirlene Maria Bueno Marimon
O livro (macabro) dos desejos, de Gabriela Zang Braun
Retrato de família, de Lúcio Flávio Pretto
A casa da colina, de Rodrigo Barcellos
O casebre, de Sara Maria Binatti dos Anjos
Os contos trazem espíritos, bestas selvagens, zumbis, objetos malditos e casas mal-assombradas. É claro que vários clichês se fazem presentes, até por serem bastante familiares ao público-alvo. Isso, no geral, não tira mérito do conjunto. Dou destaque aos contos Vestígios do fantástico, A viagem, O livro (macabro) dos desejos e O casebre.
No geral, Assombros Juvenis é um livro que prende a atenção, fácil e agradável de ler, e com alguns pontos bem altos. Recomendo a leitura e pretendo conferir as coletâneas seguintes.
Hoje vou me redimir de um pecadilho. Morei por quatro anos há duas quadras do Tonghai, almocei lá muitas vezes, mas nunca falei sobre ele. Aproveitando que tive uma consulta médica ali perto, retornei com o intuito de não apenas experimentar novamente, mas também preparar este texto.
O Tonghai é um restaurante chinês que funciona com buffet livre no horário do almoço. O ambiente é simples e agradável. Além das mesas retangulares que aparecem na foto acima, há algumas circulares, maiores. Sempre há pelo menos uma dessas reservada, então creio que funcionários de empresas próximas devem ter o hábito de almoçar ali. A primeira vez que eu fui, inclusive, foi com colegas da Ecoplan, no longínquo ano de 2007. Ainda sobre o ambiente, gosto dos quadros que eles têm. Infelizmente não bati nenhuma foto especificamente deles.
O buffet traz o básico da cozinha chinesa, além de alguns pratos brasileiros. Como vocês podem ver acima, há arroz com legumes, frango xadrez, porco, peixes frito e apimentado, yakisoba, salada de maionese e polenta frita. O que menos me agradou foi o peixe apimentado, até porque não sou grande fã de alimentos picantes. Mas tudo, inclusive o tal peixe, é pelo menos bom. O frango xadrez é um dos destaques, bem suculento, equilíbrio na quantidade de frango e de legumes, bem temperado. Mas, por incrível que pareça, o destaque maior para mim sempre foi a salada de maionese. Sempre que fui ao Tonghai eu a repeti. Não sei dizer qual a particularidade que a torna tão saborosa, mas sou fã de carteirinha. Há ainda outras opções de saladas, além de algumas frutas.
Por fim, as opções de sobremesa são bem simples. De vez em quando me aventuro na banana caramelizada, mas em geral fico mesmo com o pudim. É simples e gostoso, não tem erro.
O buffet acompanhado de uma H2OH me custou R$25,20, valor que acho justo. Aos fins de semana é mais caro. À noite funciona no sistema à la carte.
O Tonghai fica na Plínio Brasil Milano, 366, no bairro Auxiliadora.
Enfim, encerrou-se a eleição de vereadores. Dos 547 candidatos, Porto Alegre escolheu seus 36. Dos sessenta que eu avaliei (confira nos links abaixo), selecionei os que se destacaram, que acabaram por ser dez.
Os seis primeiros se elegeram; Fernanda Melchiona foi a mais votada da cidade, e Camozzato foi o quinto. Fiquei feliz em ver que os candidatos do Novo e do PROS conseguiram vagas.
Juntas, as sete postagens que publiquei sobre a eleição foram lidas quase 800 vezes até antes do fim do pleito (e me renderam o novo recorde de dia com mais visitas da história do blog). Algumas pessoas disseram que a lista as ajudou. Fiquei muito feliz com isso. Missão cumprida. Agora é avaliar bem em quem votar no segundo turno.
As eleições municipais se aproximam, e a grande dificuldade é escolher um candidato a vereador. Em Porto Alegre são 547 candidatos para 36 vagas. É obviamente impossível sequer conhecer, que dirá avaliar, todos eles. Fiz o melhor que pude para tomar uma decisão consciente. Comecei por acumular material de candidatos e pedir indicações para os amigos. Depois pesquisei os candidatos da minha lista e avaliei o que descobri sobre eles. Pesquisei 60 candidatos, buscando acima de tudo propostas claras, concretas e factíveis para melhorar Porto Alegre. Avaliei também formação acadêmica, vida profissional e carreira política. Aqueles que apareceram envolvidos em escândalos eu já eliminei de cara. O resultado dessa pesquisa vocês podem conferir nos links abaixo.
Obs. 01: nenhum candidato me pagou ou ofereceu nada para aparecer na lista.
Obs. 02: não sou filiado a nenhum partido político.
Ao invés de dizer em quem eu decidi votar, resolvi trazer uma lista dos destaques que encontrei, gente que eu acho que contribuiria para criar uma legislatura capacitada, representativa, plural e equilibrada. Antes, vale consolidar alguns dados:
Foram avaliados 60 candidatos;
Esses candidatos concorrem por 21 partidos diferentes;
Os partidos com maior número de candidatos na pesquisa foram PTB, PSB e PSol (6 candidatos cada), PP e PCdoB (5) e PT e PMDB (4).
E é isso então. Um desses vai receber meu voto amanhã. Seria interessante que todos eles se elegessem. Espero que a pesquisa que realizei tenha ajudado, e desejo que todos votem com consciência amanhã.
As eleições municipais se aproximam, e a grande dificuldade é escolher um candidato a vereador. Em Porto Alegre são 547 candidatos para 36 vagas. É obviamente impossível sequer conhecer, que dirá avaliar, todos eles. Fiz o melhor que pude para tomar uma decisão consciente. Comecei por acumular material de candidatos e pedir indicações para os amigos. Depois pesquisei os candidatos da minha lista e avaliei o que descobri sobre eles. O processo ainda não terminou, mas vou começar a compartilhar com vocês o resultado parcial da minha pesquisa.
Obs. 01: nenhum candidato me pagou ou ofereceu nada para aparecer na lista.
Obs. 02: não sou filiado a nenhum partido político.
Obs. 03: até o momento desta publicação, não defini ainda meus votos a prefeito ou vereador.
Lucas Maróstica
Número: 65651
Partido: PCdoB
Candidato a prefeito que apoia: Raul Pont
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/lucas-marostica/
Site da candidatura: https://lucasmarostica.com/
Avaliação: O site traz a biografia do candidato em três linhas, evidenciando a juventude do mesmo. Traz ainda um manifesto do próprio. São apresentadas 45 propostas divididas em seis categorias: educação, direito à cidade, segurança pública, mulheres, legalize já, cultura. Com tantas propostas, nenhuma delas acaba por ser bem explicada, e fica claro que o candidato não teria como trabalhar todas essas ideias caso eleito. Vale destacar, entretanto, que ele foi o único até agora a adotar a bandeira do “legalize já”.
Luciano Victorino
Número: 50050
Partido: PSol
Candidato a prefeito que apoia: Luciana Genro
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/luciano-victorino/
Site da candidatura: https://pt-br.facebook.com/lucianovictorino/
Avaliação: Estudante universitário de 22 anos, não há muito em termos de currículo a apresentar, por isso o candidato oferece uma carta de intenções. Sua única bandeira é a causa LGBT.
Mauro Zacher
Número: 12180
Partido: PDT
Candidato a prefeito que apoia: Sebastião Melo
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/mauro-zacher/
Site da candidatura: http://www.maurozacher.com.br/
Avaliação: Zacher chegou a ser anunciado como candidato a vice-prefeito na chapa de Sebastião Melo, mas na última hora foi “traído” pelo PDT, que o trocou por Juliana Brizola. Tanto no panfleto quanto no site, o logotipo do partido está ausente. O site do candidato se dedica a tratar da biografia e dos trabalhos e conquistas passados. O compromisso do candidato é continuar trabalhando nas linhas em que já vem trabalhando.
Professor Wambert di Lorenzo
Número: 90123
Partido: PROS
Candidato a prefeito que apoia: Sebastião Melo
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/professor-wambert-di-lorenzo/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/wambertdilorenzo/
Avaliação: Talvez o candidato de formação acadêmica mais sólida, é doutor em Filosofia do Direito e Mestre em Direito do Estado e Teoria do Direito, além de professor universitário. A página do Facebook investe bastante em destacar a biografia do candidato. Se propõe a revisar leis existentes e derrubar aquelas que considerar inúteis. Em linhas gerais, defende a desburocratização e a livre iniciativa.
Pujol
Número: 25625
Partido: DEM
Candidato a prefeito que apoia: Sebastião Melo
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/pujol/
Site da candidatura: http://www.pujol25625.com.br/index.php
Avaliação: O site se concentra na extensa biografia de Pujol. Consta na biografia que ele já foi eleito vereador oito vezes. Está buscando, portanto, a nona eleição. Não especifica no que se concentrará caso seja reeleito.
Renato Almeida
Número: 51943
Partido: PEN
Candidato a prefeito que apoia: Sebastião Melo
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/renato-almeida-pen/
Site da candidatura:
Avaliação: Não consegui nem localizar conta pessoal no Facebook.
Thiago Braga
Número: 13000
Partido: PT
Candidato a prefeito que apoia: Raul Pont
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/thiago-braga/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/thiago.braga.1420
Avaliação: A conta no Facebook traz pouca informação. O panfleto enfatiza a atuação do candidato em movimentos sociais e como assessor parlamentar. Não especifica as propostas para um eventual mandato.
As eleições municipais se aproximam, e a grande dificuldade é escolher um candidato a vereador. Em Porto Alegre são 547 candidatos para 36 vagas. É obviamente impossível sequer conhecer, que dirá avaliar, todos eles. Fiz o melhor que pude para tomar uma decisão consciente. Comecei por acumular material de candidatos e pedir indicações para os amigos. Depois pesquisei os candidatos da minha lista e avaliei o que descobri sobre eles. O processo ainda não terminou, mas vou começar a compartilhar com vocês o resultado parcial da minha pesquisa.
Obs. 01: nenhum candidato me pagou ou ofereceu nada para aparecer na lista.
Obs. 02: não sou filiado a nenhum partido político.
Obs. 03: até o momento desta publicação, não defini ainda meus votos a prefeito ou vereador.
Caiel
Número: 50055
Partido: PSol
Candidato a prefeito que apoia: Luciana Genro
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/alex-caiel/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/alexcaiel16/
Avaliação: Apesar de um vasto número de candidatos propor o uso da Guarda Municipal no combate à violência, Caiel foi o único até agora que tratou da questão no âmbito específico do poder legislativo, através da regulamentação da Lei nº 13022/2014. As outras poucas ideias que ele apresenta também são interessantes. Pena que quase a totalidade da informação esteja no panfleto.
Cláudio Janta
Número: 77011
Partido: Solidariedade
Candidato a prefeito que apoia: Maurício
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/lisca/
Site da candidatura: http://claudiojanta.com.br/
Avaliação: As informações sobre o candidato são uma bagunça. Encontrei bastante sobre o que ele fez no passado, mas nenhuma proposta. As notícias mais relevantes que aparecem na busca são sobre ele ter tido a candidatura a deputado indeferida em 2014 por não pagamento de multas, e sobre ele ser o autor do projeto de lei para proibir o Uber (ele próprio criticou tentativas de regulamentar, ele quer proibir mesmo).
Felipe Camozzato
Número: 30500
Partido: Novo
Candidato a prefeito que apoia: nenhum.
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/felipe-camozzato/
Site da candidatura: http://felipecamozzato.com.br/
Avaliação: Candidato com um dos melhores currículos que avaliei, tanto em termos de formação acadêmica quanto de experiência profissional. Apresenta nove linhas de ação, com ênfase nas seguintes: “Código de Defesa do Cidadão”, “reforçar a Guarda Municipal” e “capital do empreendedorismo”. Uma outra linha defendida, entretanto, me chamou atenção por ser algo que eu mesmo já defendia: parcerias público-privadas e concessões para revitalização de áreas públicas. O site é bem completo e fácil de navegar.
Letícia Moreira
Número: 54321
Partido: PPL
Candidato a prefeito que apoia: Luciana Genro
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/leticia-moreira/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/LeticiaMoreiraJPL/
Avaliação: A página no Facebook traz pouca informação. O panfleto que recebi apresenta o breve currículo da candidata (que imagino estar entre as mais jovens), do qual constam diversas participações em mobilizações sociais. Foca sua campanha no aumento da segurança no entorno de escolas e faculdades. Em uma imagem no panfleto faz apologia à pichação.
Márcio Bins Ely
Número: 12345
Partido: PDT
Candidato a prefeito que apoia: Sebastião Melo
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/marcio-bins-ely/
Site da candidatura: http://www.marciobinsely.com.br/
Avaliação: A parte do site destinada ao currículo do candidato (intitulada “Trajetória”) é bastante extensa. Na verdade, especialistas em currículos reprovariam o documento em questão pela falta de objetividade. Vale ressaltar a pós-graduação em Direito Público. Apresenta projetos aprovados ou em tramitação, mas não elenca propostas para um eventual novo mandato.
Mônica Leal
Número: 11123
Partido: PP
Candidato a prefeito que apoia: Marchezan
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/monica-leal/
Site da candidatura: http://www.monicaleal-rs.com/
Avaliação: Site e panfleto genéricos. É possível acessar um currículo resumido da candidata. Destaque para a pós-graduação em Ciências Políticas. O link para os projetos leva para uma página vazia.
Professor Cássio Moreira
Número: 65000
Partido: PCdoB
Candidato a prefeito que apoia: Raul Pont
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/prof-cassio-moreira/
Site da candidatura: http://cassiomoreira.com.br/index.html
Avaliação: Doutor em economia e professor universitário. Apresenta um total de dezenove propostas divididas em sete áreas: educação, segurança, saúde, idosos, defesa dos animais, desenvolvimento e meio ambiente. Nenhuma das propostas é apontada como principal, e nenhuma é explicada a fundo.
Ramiro Rosário
Número: 45678
Partido: PSDB
Candidato a prefeito que apoia: Marchezan
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/ramiro-rosario/
Site da candidatura: http://ramirorosario.com.br/site2016/
Avaliação: O site traz bastante informação sobre o candidato. Apresenta claramente a missão e os valores do candidato, claramente um libertário. Na área das propostas, vários tópicos são citados (segurança pública, escola sem partido, cais Mauá…), mas nenhum deles é explicado. Destaques são a facilidade para empreender e a sustentabilidade.
As eleições municipais se aproximam, e a grande dificuldade é escolher um candidato a vereador. Em Porto Alegre são 547 candidatos para 36 vagas. É obviamente impossível sequer conhecer, que dirá avaliar, todos eles. Fiz o melhor que pude para tomar uma decisão consciente. Comecei por acumular material de candidatos e pedir indicações para os amigos. Depois pesquisei os candidatos da minha lista e avaliei o que descobri sobre eles. O processo ainda não terminou, mas vou começar a compartilhar com vocês o resultado parcial da minha pesquisa.
Obs. 01: nenhum candidato me pagou ou ofereceu nada para aparecer na lista.
Obs. 02: não sou filiado a nenhum partido político.
Obs. 03: até o momento dessa publicação, não defini ainda meus votos a prefeito ou vereador.
Adelar Marques
Número: 11666
Partido: PP
Candidato a prefeito que apoia: Marchezan
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/adelar-marques-pp/
Site da candidatura: http://www.adelarmarques11666.com.br/site/principal/
Avaliação: A apresentação do candidato é desestruturada e superficial. Embora tente explicar suas propostas, não as deixa plenamente claras. Pior que isso, praticamente só propõe coisas que são atribuição do poder executivo. O panfleto fala um pouco mais sobre o currículo do candidato, mas não agrega às propostas.
Berna
Número: 50100
Partido: PSOL
Candidato a prefeito que apoia: Luciana Genro
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/berna-menezes/
Site da candidatura: http://www.votepsol.com.br/berna
Avaliação: O site é bastante bom. Se a biografia é muito resumida e praticamente não permite conhecer a candidata, as propostas são minuciosamente apresentadas e defendidas. Divididas em três eixos, ”combate à especulação imobiliária e moradia digna”, “por uma cidade das mulheres” e “água limpa para todos”, há um total de 35 propostas. Naturalmente, com um número tão grande de propostas acabam aparecendo aquelas que são escopo do poder executivo. Destaques entre as propostas são a preocupação com terrenos e construções abandonados e com o saneamento básico.
Elis Rodrigues
Número: 23555
Partido: PPS
Candidato a prefeito que apoia: Sebastião Melo
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/elis-rodrigues/
Site da candidatura: http://www.ppspoa.com.br/elisrodrigues23555/
Avaliação: Aviso desde já que sou colega de trabalho da Elis, e gosto dela como profissional e como pessoa. Vou buscar avaliar a candidatura dela independentemente disso, mas o leitor deve pesar todos os fatores. O site combina a biografia e as propostas da candidata em uma carta em primeira pessoa, o que torna a leitura agradável e justifica a defesa das propostas. Tem pós-graduação em Gestão de Pessoas. O destaque é a plataforma voltada à inclusão social.
Fábio Verçoza
Número: 25025
Partido: Democratas
Candidato a prefeito que apoia: Sebastião Melo
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/fabio-vercoza/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/fabiovercozavereador/
Avaliação: De acordo com a página no Facebook, é formado em Matemática, Arquitetura e Direito. O panfleto não menciona arquitetura. Há bastante informação sobre o engajamento social do candidato. Não há propostas claras.
Pablo Melo
Número: 15686
Partido: PMDB
Candidato a prefeito que apoia: Sebastião Melo
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/pablo-melo/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/PABLO-MELO-1471045403141225/
Avaliação: O Facebook não traz informações sobre a biografia ou as propostas do candidato. O panfleto, por outro lado, traz biografia resumida, atuação pública recente e propostas. Muitas das propostas se estendem além da alçada da Câmara Municipal. Destaque para a proposta de regulamentação da lei anticorrupção.
Sofia Cavedon
Número: 13113
Partido: PT
Candidato a prefeito que apoia: Raul Pont
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/sofia-cavedon/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/SofiaCavedonOficial/
Avaliação: O material de campanha que recebi na rua é bem mais completo que a página no Facebook. Consta biografia focada no engajamento social da candidata. Há ainda uma carta a mão livre, em primeira pessoa, justificando sua candidatura e suas posições políticas. As propostas estão divididas em vários eixos: “cultura sem amarras”, “direito à cidade – para morar e bem viver, não especular”, “vida saudável”, “meu corpo, minhas regras”, “segurança na cidade”, “educação sem mordaça” e “direito dos trabalhadores e trabalhadoras”. No total, são mais de 40 propostas, sendo que nenhuma delas é tratada com profundidade. De fato, não apenas pelo número de propostas, mas especialmente pelo número de eixos, fico com a impressão de que a candidata sabe que não poderá atuar em tantas frentes.
Ten. Cel. Vieira
Número: 40190
Partido: PSB
Candidato a prefeito que apoia: Sebastião Melo
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/ten-cel-vieira/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/TenCelVieira/
Avaliação: O tema principal tanto da página quanto do panfleto é exaltar a carreira de Vieira na Brigada Militar. As propostas dele, pouco aprofundadas, se focam principalmente no uso da Guarda Municipal. Vale salientar que foi ele o oficial que mandou os participantes da Serenata Iluminada chamarem o Batman para dar segurança ao evento.
As eleições municipais se aproximam, e a grande dificuldade é escolher um candidato a vereador. Em Porto Alegre são 547 candidatos para 36 vagas. É obviamente impossível sequer conhecer, que dirá avaliar, todos eles. Fiz o melhor que pude para tomar uma decisão consciente. Comecei por acumular material de candidatos e pedir indicações para os amigos. Depois pesquisei os candidatos da minha lista e avaliei o que descobri sobre eles. O processo ainda não terminou, mas vou começar a compartilhar com vocês o resultado parcial da minha pesquisa.
Obs. 01: nenhum candidato me pagou ou ofereceu nada para aparecer na lista.
Obs. 02: não sou filiado a nenhum partido político.
Obs. 03: até o momento desta publicação, não defini ainda meus votos a prefeito ou vereador.
Cassiá Carpes
Número: 11077
Partido: PP
Candidato a prefeito que apoia: Marchezan
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/cassia-carpes/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/cassiacarpes
Avaliação: Tanto a página no Facebook quanto o panfleto falam da biografia e de projetos passados do candidato. Não há menção de propostas.
Fernanda Melchionna
Número: 50500
Partido: PSOL
Candidato a prefeito que apoia: Luciana Genro
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/fernanda-melchionna/
Site da candidatura: http://www.fernanda50500.com.br/
Avaliação: Tem um site de qualidade. A biografia, apresentada na forma de slides, não é muito detalhada. Já o balanço do mandato atual é extenso. O site não apresenta propostas para um eventual novo mandato, mas traz projetos apresentados e ainda tramitando, então se pode supor que parte da intenção da candidata é continuar defendendo-os. O panfleto, alé, de replicar itens do site, fala em regularização de comunidades, algo pouco citado.
Giselle Hübbe
Número: 40777
Partido: PSB
Candidato a prefeito que apoia: aparentemente nenhum
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/giselle-hubbe/
Site da candidatura: http://gisellehubbe40777.com.br/
Avaliação: Formada em Gestão Pública e cursando pós-graduação em Projetos Públicos e Municipalismo, já se destaca em termos de formação acadêmica. Embora tenha experiência profissional no setor público, o site reduz isso a duas linhas. Não há propostas concretas, apenas “bandeiras” (termo usado no próprio site). O site destaca que ela é a primeira candidata a imprimir material acessível a deficientes visuais.
José Freitas
Número: 10700
Partido: PRB
Candidato a prefeito que apoia: Sebastião Melo
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/jose-freitas/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/josefreitas10700/
Avaliação: Página do Facebook não traz nem sequer descrição do candidato, que dirá propostas. O panfleto traz apenas biografia resumida.
Oliboni
Número: 13580
Partido: PT
Candidato a prefeito que apoia: Raul Pont
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/oliboni/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/oliboni13580/
Avaliação: A página do Facebook enfoca o longo currículo do candidato, mas não apresenta propostas. O panfleto traz uma longa lista de intenções, poucas das quais são efetivamente propostas específicas. No todo, a lista assume um caráter populista. Um destaque no lado positivo é a ideia de criar um programa de incentivo à produção audiovisual, que o candidato batizou de POA Filmes.
Pedro Dias
Número: 65156
Partido: PCdoB
Candidato a prefeito que apoia: Raul Pont
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/pedro-dias/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/pedro.dias65/
Avaliação: Página no Facebook não traz sequer uma descrição do candidato. O panfleto fala de coisas que o candidato pretende defender caso seja eleito, mas de forma genérica.
Rodrigo Maroni
Número: 22222
Partido: PR
Candidato a prefeito que apoia: Maurício
Ficha de candidato: https://www.eleicoes2016.com.br/rodrigo-maroni/
Site da candidatura: https://www.facebook.com/rodrigo.maroni.92
Avaliação: O candidato tem três contas pessoais no Facebook, mas nenhuma página de campanha. O panfleto foca nas realizações do atual mandato. Dentre os projetos apresentados estão os que propõem castração química e prisão perpétua para abusadores de animais. Essas medidas não são previstas pela legislação brasileira. No geral, adota um tom populista. IMPORTANTE: depois da publicação deste texto, recebi o seguinte post:
“Tu tem todo o direito de votar no candidato a vereador Rodrigo Maroni (PR), MAS TAMBÉM tem o dever de saber em quem está votando. E pra facilitar a tua vida cito aqui alguns poréns do candidato.
Maroni se diz protetor dos animais, mas a maioria dos protetores não gosta dele. Estranho né? Alguém que disponibiliza o próprio número de celular pra resgates deveria ser o papa da proteção, mas não é por motivo de:
Ele some.
– muita gente envolvida em proteção animal foi bloqueada pelo candidato ao questionar destinos de animais resgatados, como vemos aqui (http://migre.me/v5wC1). Esse tipo de história a gente encontra conversando com qualquer pessoa envolvida na causa.
Ele dá um fim duvidoso aos animais que resgata.
– há relatos de várias pessoas que contam sempre a mesma história, como aqui (http://migre.me/v5wUd)
>> Infelizmente nesses casos é difícil ter provas concretas, mas se ele fosse assim tão bom protetor ninguém seria contra, muito pelo contrário, que bom seria ter um representante de confiança da causa animal na política!
+1: Ele é a favor do sacrifício de animais em cultos religiosos (http://migre.me/v5Eam)
Massss ok, tu deve tá pensando até aqui que é a palavra de um contra o outro, então se não for pelos fatos, que seja pelas propostas:
Ele quer
– obrigar pessoas a adotar cães e gatos abandonados. (http://migre.me/v5x6x)
– prisão perpétua pra quem for sarcástico com animais. (http://migre.me/v5xco), o que virou piada de tão surreal (http://migre.me/v5xbh). Detalhe: essa pena não existe no Brasil e não é competência da Câmara de Vereadores.
– castração química para estupradores de animais (http://migre.me/v5xnQ), mas nem de longe é o método mais eficaz, como vemos aqui (http://migre.me/v5xl7)
– obrigar escolas públicas a disporem de pelo menos dois cães, de novo socando animais goela abaixo. (http://migre.me/v5xFX)
Só lembrando: não compete ao vereador determinar qualquer lei que abrange além do município, portanto muito cuidado nas promessas dos candidatos. (http://migre.me/v5yng)
Agora tire suas próprias conclusões.
Ps.: esse post não tem vínculo com a página facebook.com/afarsademaroni, tampouco tem motivação partidária, apenas me vi na obrigação de compartilhar as informações que recebi. Tem algo a acrescentar? Me manda inbox :)”