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Estudo de caso no cinema de terror: Pânico na Neve (Frozen, Adam Green, 2010)
Zumbis na arte, parte 2 – cinema: do início à decadência
É sexta-feira 13, dia em que algumas pessoas dão vazão a superstições, e aqueles de bom gosto assistem a filmes de terror. Para comemorar a data, resolvi finalmente refazer minha lista de melhores filmes de terror. Digo refazer porque havia montado um top 10, mas já faz anos, e foi apenas para um fórum de internet. Monto agora uma lista bem mais extensa e que ficará ao alcance de todos. Vocês vão reparar que a seleção inclui filmes de várias épocas e de vários estilos, desde o terror “puro” até as combinações com comédia, ação, suspense, etc. Isso não foi intencional, escolhi os filmes baseado em quanto gosto deles, correndo o risco de terminar com algo repetitivo. Ainda bem que não aconteceu assim, pois devo confessar que fiquei bastante feliz com o resultado. Vamos a ele.
50. Planeta Terror (Planet Terror, Robert Rodriguez, 2007) – Quentin Tarantino é um diretor melhor que seu amigo Robert Rodriguez, mas o segundo tem um pé mais fincado no gênero terror. Quando os dois se juntaram para o projeto Grindhouse (apelido dado pelos norte-americanos a cinemas cuja programação era dominada por filmes do subgênero exploitation, especialmente de terror, e que frequentemente passavam dois filmes com a compra de um ingresso), Rodriguez levou a melhor. Seu Planeta Terror, com zumbis, um protagonista misterioso, a sensacional cena de abertura e uma das melhores tiradas da última década (o trecho “perdido” do filme) é uma grande homenagem ao cinema de terror das décadas de 1950 e 1960.
49. Água Negra – (Dark Water, Walter Salles, 2005) – Provavelmente a escolha mais polêmica da lista. Odiado por muitos, simplesmente ignorado por outros tantos, acusado de ser apenas uma nova versão de O Chamado, Água Negra extrai seu poder dos detalhes. A direção segura do brasileiro Walter Salles e, mais ainda, a fotografia excelente de Affonso Beato – também brasileiro – criam uma obra visualmente bonita, cadenciada e que consegue equilibrar muito bem as possibilidades de: a) haver algo sobrenatural acontecendo ou; b) a protagonista estar enlouquecendo. Não atrapalha em nada que a protagonista seja interpretada por Jennifer Connelly, no melhor momento de sua carreira – tendo filmado anteriormente Uma Mente Brilhante, Casa de Areia e Névoa e, posteriormente, Pecados Íntimos e Diamante de Sangue – com o Hulk de Ang Lee nesse bolo, mas a culpa das críticas a este último não foi dela).
48. Thriller (idem, John Landis, 1983) – Sim, aquele Thriller. Não se trata apenas de um videoclipe musical, mas sim de um curta-metragem, e dos melhores. A fotografia é fantástica, a maquiagem não deixa por menos, e o bom humor torna a experiência divertidíssima. Claro que a música e a dança de Michael contribuem, mas que não se deixe da dar mérito a John Landis (que dirigiu também o clássico Um Lobisomem Americano em Londres).
47. Assalto à 13ª DP (Assault on Precint 13, John Carpenter, 1976) – Alguns poderão imediatamente objetar que não se trata de um filme de terror, mas eu discordo. O simples fato de o inimigo ser uma gangue, e não uma horda de zumbis ou algum outro tipo de monstro mitológico, não altera o terror a que os personagens principais são submetidos. Além disso, a cena envolvendo o caminhão de sorvete é mais tensa do que muito filme de monstro por aí
46. Eles Vivem (John Carpenter, 1988) – E, se vamos falar de John Carpenter, vamos falar dele mesmo. Embora a ideia principal de Eles Vivem (alienígenas vivendo disfarçados entre nós) não seja particularmente original, é a única coisa que não é original na obra. Todo o resto é um festival de imaginação, com cenas e diálogos antológicos (se você não conhece a frase do “mascar chicletes”, pare o que está fazendo e vá assistir a Eles Vivem). Os famosos óculos escuros estão entre os objetos mais interessantes criados para a ficção.
45. A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project, Daniel Myrick & Eduardo Sánchez, 1999) – Uns dirão que é chato, outros que é tosco, mas A Bruxa de Blair, com o pouco que faz e com os poucos recursos de que dispõe, consegue prender a atenção e criar genuíno pavor quando o segundo ato desemboca no terceiro. O final pode ter decepcionado muita gente, mas a obra continua sendo um fenômeno, e abriu as portas para que muitas obras de baixo orçamento recebessem mais atenção, ajudando assim o aparecimento de vários novos talentos.
44. O Mundo em Perigo (Them!, Gordon Douglas, 1954) – Insetos gigantes! Quem não gosta de filmes com insetos gigantes tem problemas. O Mundo em Perigo, um dos pioneiros do subgênero e possivelmente um de seus exemplares mais puros, é tenso, tem algumas cenas fortes, mas é também divertido e instigante. E é bem melhor que o Godzilla de 1998, que faz quase o mesmo, trocando formigas por um lagarto, mas não passa nem perto de ser memorável como Them!.
43. Epidemia de Zumbis (The Plague of the Zombies, John Gilling, 1966) – Antes de Romero praticamente sufocar o zumbi tradicional, ligado à magia negra, essa pérola britânica combinou mortos-vivos, luta de classes, investigação e romance, e o resultado é digno de aplausos. Com ritmo preciso, cenas marcantes e um final perfeitamente encaixado à narrativa, Epidemia de Zumbis é obrigatória aos fãs do subgênero dos cadáveres andantes.
42. The Human Race (sem título no Brasil, Paul Hough, 2013)- clique no nome do filme para ser direcionado à resenha.
41. Juan dos Mortos (Juan de los Muertos, Alejandro Brugués, 2011) – Desde o trailer, Juan dos Mortos prometia ser uma jornada peculiar e cativante. Primeiro filme de terror feito em Cuba, o longa usa e abusa das idiossincrasias da ilha, faz piada de si mesmo, mas também traz mortes e violência gráfica. Uma das chaves para o sucesso é ter personagens simpáticos, com os quais é fácil alinhar-se, e atores capazes de defenderem bem esses personagens. Foi lançado nos cinemas brasileiros, então possivelmente estará disponível – se já não estiver – em home video.
40. A Casa de Tolerância (The Seasoning House, Paul Hyett, 2012) – clique no nome do filme para ser direcionado à resenha.
39. Príncipe das Sombras (Prince of Darkness, John Carpenter, 1987) – O velho John, mais uma vez. Embora Príncipe das Sombras seja menos reconhecido que outros trabalhos do diretor nas décadas de 1970 e 1980, é ainda assim um grande filme, no qual religião, tecnologia e sociedade são sutilmente (ou não) utilizados para gerar tensão, na maior parte do tempo, ou medo explícito em alguns momentos. O final é bastante forte.
38. Drácula de Bram Stoker (Dracula, Francis Ford Coppola, 1992) – Um terror “de grife”, com vários vencedores e indicados ao Oscar envolvidos, a adaptação do romance de Bram Stoker torna o gênero mais palatável para a grande parcela do público que tem preconceito com filmes “de susto”. O cuidado com a produção é notável, desde a fotografia até o figurino.
37. A Mosca (The Fly, David Cronenberg, 1986) – Segunda adaptação para o cinema de um conto de George Langelaan, A Mosca traz Jeff Goldblum no papel de um cientista que, ao tentar construir uma máquina de teletransporte, acaba misturando seu DNA ao de uma mosca. Aos poucos, seu corpo vai mudando, e a alteração física do personagem é um dos melhores trabalhos de maquiagem da história do cinema. A química entre o casal principal (ela interpretada por Geena Davis) colabora para que a trama capture o espectador, e para que o final tenha ainda mais impacto.
36. Cubo (Cube, Vincenzo Natali, 1997) – Subestimado exemplar vindo do Canadá, Cubo é, em essência, um estudo de personagens e dos limites do trabalho em equipe – e, por extensão, da sociedade. O visual, ao mesmo templo simples e sofisticado, e o excelente uso de armadilhas brutais tornam Cubo um grande prazer – para quem tem estômago.
35. Halloween – A Noite do Terror (Halloween, John Carpenter, 1978) – O pioneiro dentre os slasher (filmes nos quais o vilão é um assassino imbatível), Halloween tem mais personalidade do que seus muitos sucessores e imitações porque não se preocupa em dissecar a figura do “monstro”. Assim, Michael Myers se tornou um símbolo do mal puro e simples, a personificação da violência sem consciência. Um dos motivos para que tantos slasher sejam tão pouco cativantes é ter perdido a noção desse fator, tão simples e tão crucial.
34. Fausto (Faust – Eine deustsche Volkssage, F.W. Murnau, 1926) – Uma das mais icônicas estórias da arte ocidental, Fausto traz possivelmente uma das mais diretas traduções para a arte do embate entre o bem e o mal, o sagrado e o maldito. O Diabo aposta com Deus que será capaz de corromper um humano, Fausto, médico europeu na época da Peste Negra. O ar teatral e a grandiosidade dos cenários colaboram. É um dos grandes exemplares do expressionismo alemão da década de 1920.
33. O Exorcista (The Exorcist, William Friedkin, 1973) – Possivelmente uma surpresa para muitos, O Exorcista, comigo, não vai além da 33ª posição. Talvez por ter visto pela primeira vez já adulto e acostumado a filmes de terror, mais provavelmente por não ter tanto gosto por filmes do subgênero possessão demoníaca, o fato é que O Exorcista, tratado por tantos como um filme extremamente assustador, é para mim um filme que se sustenta pela direção exemplar de Friedkin, pelo bom elenco e pela ótima fotografia – mas não pela capacidade de assustar.
32. Dia dos Mortos (Day of the Dead, George A. Romero, 1985) – Terceira parte da franquia de filmes de zumbi criada por George Romero, Dia dos Mortos aposta alto no sentimento de desespero. Ao contrário da urgência de A Noite dos Mortos-Vivos e da ilusão consumista de Despertar dos Mortos, aqui os personagens parecem perdidos, sem rumo – além de, obviamente, amedrontados. Algumas cenas são inesquecíveis, como a entrada da protagonista na caverna do cientista, e as cenas que mostram a evolução de Bub.
31. O Hospedeiro (Gwoemul, Bong Joon-ho, 2006) – Em princípio um filme de monstro, o que diferencia O Hospedeiro é o tom impresso pelo diretor, que deixa o espectador tão carente de certezas quanto os personagens. Mesmo quando só há humanos envolvidos, a tensão é constante, e não se sabe o que pode acontecer de uma hora para outra. A interação entre os membros da família que constitui o centro do filme permite que as emoções aflorem, tanto na primeira aparição do monstro quanto no terceiro ato, magistral.
30. A Profecia (The Omen, Richard Donner, 1976) – Lento e sugestivo no início, tornando-se gradualmente mais violento, A Profecia é um dos únicos dois filmes envolvendo a possibilidade de um anticristo que jamais me interessou verdadeiramente. O bom trabalho dos coadjuvantes, tanto os que se vêem aterrorizados pela presença do mal quanto aqueles que representam este, amplifica a identificação com a trama. O desfecho é bastante forte.
29. Abismo do Medo (The Descent, Neil Marshall, 2005) – Já é difícil que filmes de terror retratem com propriedade o universo feminino. Que este aqui o faça, sendo escrito e dirigido por um homem, é bastante interessante. A situação já é assustadora antes mesmo de haver uma definição sobre o que há, de fato, nas cavernas por onde as personagens se perdem. Quando todas as insinuações são deixadas de lado em benefício do conflito aberto, há uma das maiores explosões de raiva e agressão do cinema recente.
28. O Nevoeiro (The Mist, Frank Darabont, 2007) – Estar cercado por monstros gigantes pode ser menos assustador do que estar cercado por certas pessoas. Em um caso ou em outro, a possibilidade de salvação é pequena. Fato é que ambas as faces da moeda são interessantes neste filme magistralmente dirigido por Darabont. Confesso não ser um grande fã da cena final, mas isso não diminui a excelência da obra.
27. A Morte do Demônio (The Evil Dead, Sam Raimi, 1981) – Deixar de lado as regras em benefício da arte insana é uma forma fácil de fazer um trabalho ruim. Sam Raimi tentou e acertou em cheio. A Morte do Demônio é uma montanha-russa de violência, comédia, nonsense, canastrice e medo. Não necessariamente nessa ordem.
26. O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby, Roman Polanski, 1968) – Um dos grandes clássicos do terror, e o outro dos dois filmes de anticristo de que gosto, O Bebê de Rosemary é um primor de pessimismo, e um dos melhores filmes a brincar com a ideia do mal disfarçado por trás de rostos aparentemente amáveis e inofensivos; por isso, os vizinhos de Rosemary estão entre os melhores vilões do cinema.
25. O Gabinete do Dr. Caligari (Das Cabinet des Dr, Caligari, Robert Wiene, 1920) – Clássico dos clássicos, um dos primeiros longas genuinamente de terror e uma das primeiras obras do pós-Primeira Guerra, Caligari é um exemplo de narrativa. O uso – e a mudança – da fotografia é brilhante. E o twist final ainda é o padrão de comparação da ferramenta.
24. Zumbilândia (Zombieland, Ruben Fleischer, 2009) – Apesar de todos os seus pontos positivos (bom humor, cenas marcantes, zumbis bem feitos, a genial participação especial de Bill Murray), Zumbilândia funciona porque o quarteto de personagens principais cativa o espectador. A partir daí, seja dirigindo pelo mundo deserto, seja destruindo uma loja abandonada apenas para descontrair, estamos ali representados. Vale dizer que a abertura, ao som de Metallica, é fantástica. E, sério, a participação do Murray é genial.
23. O Enigma de Outro Mundo (The Thing, John Carpenter, 1982) – Tudo bem, juro que é o último do Carpenter. O Enigma do Outro Mundo tem umas das construções mais perfeitas do cinema de terror. A forma como as coisas vão ficando mais intensas passo a passo, começando de forma quase contemplativa e chegando a um “pega-pra-capar” antológico, deveria ser exemplo para muitos diretores. Destaque para o imaginativo visual das criaturas.
22. Monstros (Freaks, Tod Browning, 1932) – Mais um exemplo de que não é preciso nada sobrenatural para retratar monstruosidade. Em um grupo de personagens marcados pela deformidade e pela inadequação, são os de aparência mais humana que se mostram mais malignos. Quando, entretanto, chega a hora do acerto de contas, temos uma das sequências mais intensas da sétima arte.
21. Make-Out with Violence (sem título no Brasil, Deagol Brothers, 2008) – Este aqui só não é o filme mais polêmico da lista porque é bastante provável que nenhum dos leitores tenha visto. As vidas de um grupo de jovens mudam quando uma de suas amigas desaparece. Quando seu corpo zumbificado é encontrado por um dos garotos, as emoções reprimidas virão à tona, alguns dos personagens se tornarão adultos, e outros não conseguirão fazer a transição. De uma certa forma, Make-Out with Violence é o que DeadGirl tentou ser e não conseguiu: um retrato da faceta intensa da adolescência, que flerta constantemente com a destruição, disfarçada de filme de zumbi.
20. As Diabólicas (Les diaboliques, Henri-Georges Clouzot, 1955) – Um daqueles raros filmes em que as sensações e sentimentos dos personagens transbordam pela tela. Pode ser que o final seja um pouco exagerado, mas o retrato do que ocorre por entre corredores, salas e o pátio da velha escola, combinada ao curto mas brilhante trecho na pensão, tornam este um grande clássico do cinema de terror.
19. A Morta-Viva (I Walked With a Zombie, Jacques Tourneur, 1943) – Mais um exemplar do zumbi da América Central, criado por vodu. O estilo visual e a narrativa de film noir geram uma experiência comparável a poucas. A figura do imenso escravo, que assusta mesmo quando fica completamente imóvel, é uma das melhores criações da obra. O final agridoce coroa o trabalho de Tourneur.
18. Rammbock (sem título no Brasil, Marvin Kren, 2010) – Se, a essa altura, o leitor ainda não percebeu meu gosto por filmes de zumbi, está faltando atenção. Rammbock, assim como Make-out with Violence, é um filme pouco conhecido. Menos “pensativo” e mais urgente, este filme alemão tem meros sessenta minutos de duração, mas cada um deles é preenchido com motivos para o espectador ficar na ponta da cadeira. Alie-se a isso as bonitas tomadas de Berlin a partir do telhado do prédio onde ocorre a ação, e tem-se um filme para lá de respeitável.
17. Tubarão (Jaws, Steven Spielberg, 1975) – Um único monstro, e que está restrito à água. E ainda assim coloca uma cidade inteira à sua mercê. Tubarão é um dos filmes mais importantes para a história da sétima arte, sendo um dos principais responsáveis pelo nascimento da era dos blockbusters. Muitos podem considerar isso ruim, mas os méritos da obra de Spielberg se mantém mesmo depois de décadas. São tantas boas cenas, tantos diálogos precisos, tantas closes perfeitamente inseridos na narrativa que, juntos, os motivos para gostar de Tubarão não cabem no barco. Sim, você também pensou na frase clássica, hehehe.
16. A Espinha do Diabo (El espinazo del diablo, Guillermo del Toro, 2001) – O melhor filme de Guillermo del Toro é também seu menos lembrado (com as possíveis exceções de Cronos e Mutação). Nunca me esqueci do pátio do colégio, com a bomba fincada no solo, um lembrete do perigo que se corre simplesmente estando vivo. Passa-se a maior parte do filme achando que o vilão é um fantasma. Descobre-se que não é bem assim. E aí, quando parece que as coisas estão definidas, o bicho pega. Um filme para ver e rever.
15. [REC] (idem, Jaume Balagueró & Paco Plaza, 2007) – Simplesmente o melhor exemplar do filmes em estilo found footage, [REC] é um dos filmes mais assustadores de todos os tempos. O ritmo frenético que se estabelece ao fim do primeiro ato, a morte constante de personagens, o inimigo sem rosto do lado de fora do prédio onde se concentra a quase totalidade da trama, tudo isso contribui para criar uma jornada intensa. E então, de uma hora para outra, tudo para, e tem-se um final angustiante pelo silêncio e pela penumbra.
14. Carrie – A Estranha (Carrie, Brian de Palma, 1976) – Uma obra ao mesmo tempo sensível e pungente sobre a adolescência, a puberdade, a escola e a opressão social, com um desfecho acachapante. Carrie é um dos personagens – e um dos filmes – mais importantes do cinema.
13. Deixe Ela Entrar (Låt den rätte komma in, Tomas Alfredson, 2008) – Deve haver uma lei na Suécia que proíbe a realização de filmes feios. Seguindo a tradição do país gelado, Deixe Ela Entrar traz lindas cenas como a do brinquedo no meio da neve, mescladas com uma trama cheia de insinuações, algumas sutis, outras nem tanto. A figura da pequena “vampira” tanto enternece quanto assusta. A sequência da piscina é um primor de narrativa e misé-en-scène.
12. Extermínio (28 Days Later, Danny Boyle, 2002) – Apontado por muitos como um dos filmes que ajudou a trazer os filmes de zumbi de volta ao topo, Extermínio, ironicamente, carece do que talvez seja o único fator determinante de um filme de mortos-vivos: o “mortos”. As criaturas infectadas com o vírus continuam vivas, tanto que podem ser mortas da mesma forma que um humano normal. Independentemente de ser ou não um filme de zumbi, Extermínio é preciso na evolução da trama, magnífico na construção de tensão e genial ao entrar em seu terceiro ato e subverter as expectativas. Para mim, o melhor filme de Danny Boyle (ressaltando que ainda não vi Por Uma Vida Menos Ordinária e Em Transe).
11. Dog Soldiers – Cães de Guerra (Dog Soldiers, Neil Marshall, 2002) – Durante a juventude, o lobisomem era meu monstro preferido, e o único que efetivamente me assustava. Depois de crescido, percebi que era muito difícil encontrar um bom filme de homens-lobos. Ainda bem que Dog Soldiers acerta na mosca com sua mistura de terror, ação militar e comédia britânica.
10. Os Pássaros (The Birds, Alfred Hitchcock, 1963) – Hitchcock não poderia ficar de fora da lista, e seu genial Os Pássaros é um dos melhores, abrindo a lista dos dez mais. A falta de explicação para os acontecimentos serve como combustível para o medo. As famosas cenas do parque infantil e da cabine telefônica são conhecidas por quase todos os cinéfilos, e o icônico final é daquelas cenas para não esquecer jamais.
09. O Vampiro (Vampyr, Carl Theodor Dreyer, 1932) – Para realizar O Vampiro, Dreyer aceitou o financiamento de Julian West em troca do papel principal. Tudo foi filmado in loco, e muitos dos integrantes do elenco têm este como seu único filme. O resultado é uma obra tão autêntica quanto possível, em se tratando de um filme sobre vampiros. Cada personagem e cada tomada parecem um registro da realidade. Os efeitos visuais utilizados por Dreyer, embora simples, funcionam muito bem.
08. Todo Mundo Quase Morto (Shaun of the Dead, Edgar Wright, 2004) – O gênero principal de Todo Mundo Quase Morto é a comédia, mas há nele terror suficiente para justificar a entrada na lista. E, se ele está na lista, tem que estar no alto. A parceira inacreditavelmente eficaz de Edgar Wright, Simon Pegg e Nick Frost – responsável também por Chumbo Grosso e o recente O Fim do Mundo – cria um filme divertido, dinâmico, com diálogos perfeitos e momentos inesquecíveis. Destaque ainda para a edição precisa.
07. O Iluminado (The Shining, Stanley Kubrick, 1980) – Kubrick aventurou-se por quase todos os gêneros e criou grandes obras em todos os que tentou, da comédia ao épico. O terror não foi diferente. Contando ainda com o talento de Jack Nicholson, O Iluminado é um primor de construção visual e narrativa, desde o elevador cheio de sangue, as garotinhas no corredor e, obviamente, a cena do machado.
06. Despertar dos Mortos (Dawn of the Dead, George A. Romero, 1978) – Uma espécie de continuação de A Noite dos Mortos-Vivos, Despertar dos Mortos é uma das mais sagazes críticas ao consumismo ocidental. Mas não é apenas pelo subtexto que o filme se destaca – na verdade, isso é apenas a cereja do bolo, já que o melhor do filme são o cenário vividamente elaborado por Romero e a trilha sonora fantástica, de autoria de Dario Argento e Goblin.
05. Nosferatu (Nosferatu eine Symphonie des Grauens, F.W. Murnau,1922) – O primeiro e, até hoje, definitivo filme de vampiro, Nosferatu é uma adaptação não-oficial do Drácula de Bram Stoker. Entretanto, ao optar por remover qualquer traço de carisma e sedução e tornar seu protagonista um monstro repugnante, Murnau e Max Schreck criaram um dos personagens mais notáveis do cinema. Um dos melhores exemplares do expressionismo alemão – e do cinema alemão em geral – Nosferatu é um primor técnico e um filme de gelar os ossos.
04. O Monstro do Circo (The Unknown, Tod Brownin, 1927) – E se você achou que a década de 1920 estava bem representada, saiba que ainda há mais. A obra-prima de Tod Browning traz Lon Chaney em uma atuação superlativa. A estória é rica em sutileza e beleza, criando um vilão que, por cruel que seja, age por amor. O desfecho é irretocável.
03. Alien – O Oitavo Passageiro (Alien, Ridley Scott, 1979) – Chegamos ao pódio e à terra das escolhas previsíveis. Alien é quase perfeito, combina todos os fatores necessários para ser um grande filme, cria suspense, assusta, tem um vilão claro e outro escondido, consegue não perder a linha na hora das revelações e tem um final intenso, empolgante. Nenhuma lista de filmes de terror está completa sem ele.
02. Psicose (Psycho, Alfred Hitchcock, 1960) – E o Hitch, meu diretor favorito, coloca mais uma vez seu nome na lista. Psicose, considerado por muitos sua obra-prima, começa como um filme de suspense para, subitamente, transformar-se um terror intenso, ainda que predominantemente psicológico e não físico. Não há muito mais o que comentar, quase todo mundo conhece o filme e sabe quais são as cenas marcantes. Que são, essencialmente, todas.
01. A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead, George A. Romero, 1968) – Fã de filmes de zumbi, fã de Romero, estava na cara que A Noite dos Mortos-Vivos não ficaria de fora. Não só não ficou, como venceu. O filme mais claustrofóbico, inquietante, o que melhor coloca o ser humano como o verdadeiro vilão entre um monte de monstros. A obra-prima de Romero é daqueles poucos filmes que deu vida a todo um subgênero, e um que continua firme e forte cinco décadas mais tarde. They’re coming to get you, Barbra.
O diretor que mais colocou filmes na lista foi John Carpenter, cinco vezes. Romero apareceu três vezes, mas tendo ficado com primeiro e sexto lugares, pode ser considerado o grande vencedor. Hitchcock apareceu duas vezes, ambas entre os dez primeiros. Murnau, Neil Marshall e Tod Browning trouxeram dois filmes cada um. De 1920 a 2013, todas as décadas foram contempladas.
Lista muito boa, pois cita muitas fontes clássicas e algumas obscuras para público em geral. Contudo, faltou citar alguns filmes contemporâneos que são indiscutivelmente assustadores como O Chamado, O Grito, Espíritos, entre outros.
Igualmente, também colocaria “O Exorcista” em um patamar bem mais acima. O argumento de que “não me assustou”, ao meu ver, não é justificável para retratar essa obra prima do terror em uma posição tão baixa, até porque muitos dos filmes aqui citados em melhor posição verdadeiramente não assustariam muitas pessoas (tal como “Todo Mundo Quase Morto”).
Abraços!
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Olá Vini. Obrigado pelo elogio.
Olha, a meu ver não existe “indiscutivelmente”, tanto que estamos discutindo. O Chamado ainda cria alguns momentos bem tensos, mas os outros dois não me assustaram em nada. Espíritos, inclusive, eu assisti depois de já ter visto vários outros terrores dessa linha, e achei bem chatinho e repetitivo.
No que tange a O Exorcista, o comentário sobre não achá-lo tão assustador é um reflexo da decepção em relação à “propaganda” que é feita do filme. Guardadas as proporções, é como Atividade Paranormal, pessoas dizendo que não conseguiram dormir depois de ver, e aí eu vi (à noite, sozinho) e não me pareceu nem um pouco assustador. Nem um pouco mesmo. Claro que O Exorcista é um filme muito melhor, mais bem filmado, com momentos mais fortes, mas, no frigir dos ovos, eu simplesmente prefiro os que coloquei acima dele. Respeito tua discordância, mas não há argumentos que vão alterar minha preferência. Já Todo Mundo Quase Morto não tem, a bem da verdade, o objetivo de ser assustador. Creio que cada obra deve ser julgada pelo que se propõe a realizar, não em função do que o espectador imagina que ela deveria ter feito. Shaun of the Dead quer divertir enquanto mata alguns personagens aqui e ali. Faz isso muito bem. O Exorcista quer ser pesado e assustador enquanto aborda questões de religião. Faz isso bem em alguns momentos, nem tanto em outros. Minha avaliação segue essa linha. A bem da verdade, a discussão creio que seria mais se Todo Mundo Quase Morto deveria estar na lista ou não, sendo tão ou mais comédia do que terror. Mas, como eu resolvi colocá-lo na lista, devo respeitar o fato de que gosto mais dele do que de O Exorcista.
Abraço!
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nao entendi por que a hora do pesadelo nao esta aki mau mancada super aranca sangue ese filme
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noa entendo essa lista tbm
nao colocaram classicos de verdade
como a hora do pesadelo
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cade sexta_feira 13; sacanagem em.
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é cde o hora do pesadelo e sexta feira 13
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gostei muito da sua lista e como adoro o gênero não deixaria de comentar jamais, da sua lista assisti praticamente 90% dos filmes e acredito que faltou apenas um ou outro filme. o chamado como já foi citado deveria estar nesta lista ,so que no caso a versão japonesa. um filme também que assisti esses dias e achei fantástico foi carta para a morte de 2006 ,excelente filmes que mistura terror dos anos 80 , com uma historia muito bem feita apesar de manjada. outro filme que assisti esses dias no cinema e gostei bastante foi ressureição do mal , principalmente pela introdução com a historia da boneca annabele. de resto concordo com tudo que você colocou ai , inclusive todo mundo quase morto, que é um excelente filme.parabens.
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Olá Marcos, obrigado pela visita. Não vi O Chamado original. Gostei da versão americana, mas nessa linha dos remakes yanques, acho que o subgênero fica mais bem representado por Água Negra. Tb não conheço esse Carta para a Morte. Já Invocação do Mal (é o nome do filme que começa com a boneca Annabele) eu achei muito bom, e teria entrado na lista se eu já tivesse assistido quando compus este texto.
Abraço!
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Muito boa a lista, ja vi muitos ai, mais ja anotei alguns pra ver, sei que é sua lista, mais eu acrescentaria o Martyrs, e mais alguns filmes franceses que são muito bons!!!
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Oi Alan, obrigado pela visita! Já me recomendaram Martyrs e também Eles e A Invasora, mais cedo ou mais tarde eu pretendo ver. É que é muito filme pra pouca vida, hehehe.
Abraço!
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Mano para mim o exorcita é o melhor filme de terror de todos os tempos . O primeiro filme de terror a ser indicado ao oscar eo q rendeu mais dinheiro a té agora .o filme e fd.tembem eu gósto de outros exemplos: deixe ela entrar,o bebe de rosemary,terror em amityville,o pessadelo 1 2 3 ,o masacre da serra eletrica ,o masacre da serraletrica o inicio,a morte do demonio o antigo,a profecia ,o chamado,a morte de frad crucer ,jaison vai pro enferno ,o iluminado ,despertar dos mortos vivos, e entre outros kkkkkkkkk…….
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Lista maravilhosa. Conheci alguns de que nunca tinha ouvido falar. Mas senti falta de algumas obras meio esquecidas, e as citarei para que sejam consideradas numa próxima: Exorcismo de Emily Rose, Ringu, Martyrs, À L’Intérieur, Haute Tension. Talvez Hostel também mereça sua menção honrosa pelo que trouxe de violência ao cinema holywoodiano.
Não é fácil fazer uma lista que agrade a todos. Mas, dentre 50 melhores filmes, não consigo ver Martyrs de fora. Para mim, um dos filmes mais chocantes já feitos.
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Olá Elton. Obrigado pelos elogios. Gosto bastante de Alta Tensão, chegou perto de entrar na lista. Infelizmente, é inevitável que alguns fiquem de fora. Já O Exorcismo de Emily Rose não me agradou tanto assim. Martyrs e Ringu eu admito que ainda não vi, mas estão na minha lista “a assistir”.
Obrigado pela visita. Abraço.
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Gostei só da morte do demônio mais deveria botar filme que desse mais medo
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amo esse filmes……….se eu for assistir todos vai demorar um ano..
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essa lista são os seus 50 melhores né?
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Exatamente, Thiago.
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Cade o sexta feira 13?? e o exorcista em 33 posição??!
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Pois é, Augusto. Eu até gosto bastante do primeiro Sexta-Feira 13, mas acho que os slasher estão bem representados por Halloween, que foi o filme que fixou o gênero, alguns anos antes do Jason aparecer. E sim, O Exorcista em 33º.
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“Madrugada dos Mortos”, “Fome Animal” e os clássicos “A volta dos mortos vivos” deveriam estar aqui…
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Ola Fernando, obrigado pela visita. Madrugada dos Mortos é muito bom mesmo, poderia caber na lista, acabou ficando de fora em função da competição. Fome Animal eu gosto, mas não tanto assim. A Volta dos Mortos-Vivos é divertidinho, e só.
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gente coloca um filme que presta ai ! obrigada 🙂
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Indico a todos os fãs do gênero dois filmes que não estão nesta lista: “Eraserhead” do David Lynch e “Videodrome” do David Cronenberg. Um Abraço.
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nao se pode fazer uma lista sem obras de stephen king, certo? e quanto ao filme a terceira mão ou satans day?
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Olá Sinval. Bem, quem faz a lista pode fazer o que quiser. É a vantagem de ser o criador. Mas, no caso, concordo contigo, tanto que minha lista tem três filmes baseados em obras dele (O Iluminado, Carrie e O Nevoeiro). Abraço!
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A noite dos mortos-vivos não tem nada de terror. E sim terrir. Aliás, zumbis, quase sempre não dão o menor medo! Exorcista é absolutamente muito melhor. Ainda faltou Jogos Mortais, O Chamado, O Grito, talvez A Vila, Portegeist, Hora do Pesadelo, Eraser-Renascido do Inferno, . Profecia, O Enigma do Outro Mundo são bem melhores que filmes de zumbis. A lista não é ruim, até pq não cabe todos os filmes e cada um tem um gosto totalmente diferente. Mas, achei uma forçação colocar filmes de mortos-vivos, muito sem graça, mas parece q virou um vírus da molecada atual. Ah! Concordo contigo em não colocar Atividade Paranormal, outro lixo, a galera no cinema q viu comigo, todo mundo rindo do besteirol!
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Olá Tadeu. Acredito que estejas confundindo A Noite dos Mortos-Vivos com A Volta dos Mortos-Vivos. A Noite dos Mortos-Vivos não tem nada de comédia. Ademais, no tocante a filmes de zumbis, tudo bem não teres muito gosto por eles, mas eles estão longe de ser “febre da molecada” – é um subgênero que existe desde 1932, criou clássicos do cinema de terror e é objeto de estudo de acadêmicos de cinema.
Gosto de A Vila e Poltergeist, mas na minha lista eles não passam perto de entrar. O Chamado é bem bom, O Grito é derivativo, e Água Negra é melhor que os dois, e representa bem as adaptações americanas de terrores japoneses. Detesto Jogos Mortais.
Abraço, e obrigado pela visita.
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Não vejo nada
tem poucos classicos ai cade HORA DO PESADELO o massacre da serra elétrica
Carrie a estranha marcou tbm o ano de 1976 (stephen king)
o hospital maldito cade?
gostei de alguns como o gabinete do dr galigari e nosferatu
realmente eu nao sei se tem mais eu nao vi Frankenstein
Desculpe, mais tem poucos classicos
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Olá Kemilly.
Em primeiro lugar, Carrie está na lista, e no top 15 (14ª posição pra ser exato). Fora isso, discordo plenamente que faltem clássicos na lista. Reparaste que estão presentes O Gabinete do Dr. Caligari e Nosferatu, mas há também Fausto (1926), O Monstro do Circo (1927), Monstros (1932), O Vampiro (1932), A Morta-Viva (1943), O Mundo em Perigo (1954), As Diabólicas (1955), Psicose (1960), Os Pássaros (1963), Epidemia de Zumbis (1966), O Bebê de Rosemary (1968) e A Noite dos Mortos-Vivos (1968). Perto desses, A Hora do Pesadelo e O Massacre da Serra Elétrica não merecem ser chamados de clássicos.
Abraço, e obrigado pela visita.
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Faltou filmes como ,os outros ,stigmata,helraiser,a vila,sexto sentido,
mas ficou boa a lista no geral
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deveria ter filme que desse mais medo porque o exorcista em 33?
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So achei que faltou 3 filmes
Ouija
Panico
E livrai nos do mal
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Olá Dakton,
Gosto muito de Pânico, poderia ter entrado, mas acabou faltando espaço. Livrai-nos do Mal eu não tinha visto naquela época, mas vi e gostei bastante. Ouija ainda não vi.
Abraço.
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Gostei da lista pois explica detalhadamente porque cada filme está na lista e sua posição, não conheço a maioria, pretendo vê-los eu sei que é sua lista, e que é difícil faze-la mas um dos meus filmes favoritos é Os outros, o final é surpreendente! É certo que o filme não é totalmente terror e tem bastante suspense, mas é um filme interessante e bem elaborado. Senti falta.
Abraços.
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Oi Felipe,
Obrigado pelos elogios. Tb gosto bastante de Os Outros. Acabou que teve muitos filmes que acho muito bons, mas não encontraram lugar na lista.
Abraço!
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Ficou faltando mais filmes da Hammer, como Horror de Drácula(58), O Homem de Palha, etc. Filmes do produtor Val Lewton, só entrou a Morta Viva, e os outros? Também faltaram clássicos como A Tortura do Medo, na Solidão da Noite, O Golem. Os filmes de monstros da Universal também foram esquecidos, sem falar de obras Primas como “Os Incocentes”(1961), The hauting(1961), A Hora do Lobo(1966), O massacre da Serra Elétrica(o 1º),um representante dos diretores: Roger Corman, William Castle, Jaques Tourneau, David Lynch. Esta lista ficou muito a desejar. Tiraria a metade.
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Republicou isso em Literatura em Artes.
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mann essa lista deixou muito a desejaa falto sexta feira 13 a hr do pesadelo it o elevador maldito
.Tirando que tem muito filme
ruim e sem graça
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Nossa, Que lista sem graça aí nao tem nenhum filme do gênero real que é terror, so tem filme de zumbi, me poupe! Cadê invocação do mal, Annabelle, os demônios de dorothy mills, sexta-feira 13, e entre outros… Não gostei !
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Tem uns filmes bons nessa lista. Eu acho que os filmes de hoje em dia estão ficando muito cliches, já nem me assusto mais, Só mostram sangue, e pessoas morrendo , os filmes bons de terror, eram os que tinham uma boa história, só acho q faltou uns filmes nessa lista, como sexta feira 13, a hoa do pesadelo, e a colocação de uns filmes , nã ficou muito boa, vai varia para gosto
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Eu leio seus comentários e sinto que história é boa, mas o que Realmente faz a diferença é a participação de Oliver Platt neste filme, já que pela grande experiência que eles têm no meio da atuação fazem com que os seus trabalhos sejam impecáveis e sempre conseguem transmitir todas as suas emoções, inclusive aqui: Refém Do Medo vão passar na TV, por se acaso você não tenha visto, essa será uma excelente oportunidade e garanto que você não irá se arrepender.
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faltou a Noite do Demonio 1958 (acho)
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É um bom filme, Omar. Não fica muito longe do top 50. Abraço.
P.S.: é de 1957.
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Ótima lista, cheia de bons clássicos, os filmes de terror evolucionaram com melhores efeitos visuais e tratam de se superar a eles mesmos, se você gosta deles, eu recomendo Nunca Diga Seu Nome, eu gosto da atmosfera de suspense que geram, acho que conseguem muito bem. O elenco é parte fundamental para que o filme de um medo terrível. É espetacular, senti um medo real, um dos melhores filmes de terror, tem uma boa história. De verdade, adorei que tenham feito o filme.
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Oi Areli! Obrigado pela visita e pelos elogios! Vou adicionar Nunca Diga Seu Nome à minha lista de filmes para ver. Um abraço!
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